Foi encontrado na região Tocantina do estado um tipo de argila capaz de restaurar terras consideradas impróprias para o plantio. A descoberta foi realizada pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia. O achado raro já está comprovado, faltam apenas detalhes em termos de mapeamento que serão totalizados até dezembro de 2011.
Os pesquisadores em agropecuária consideram-na a redenção para garantir produtividade em áreas inóspitas do cerrado. Os resultados foram apresentados durante o encontro entre o secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, com o presidente da CPRM, Manoel Barretto da Rocha Neto, onde foram apresentadas conclusões parciais de pesquisa que indicam a existência desta argila, considerada preciosa e rara, no Maranhão
O resultado preliminar da investigação técnica foi apresentado a Guterres durante uma reunião realizada este mês na sede da Companhia, no Rio de Janeiro. Participaram do encontro, o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, e o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento da CPRM, Antônio Carlos Bacelar Nunes.
“A Secretaria de Minas e Energia está trabalhando em parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, e com as prefeituras e o setor privado, conforme diretriz estabelecida pela governadora Roseana Sarney”, explicou Ricardo Guterres.
Recentemente foi lançado o “Atlas de Rochas Ornamentais da Amazônia Brasileira” com as informações sobre o potencial mineral maranhense. O documento é resultante de uma pesquisa técnica, o qual apresenta 88 materiais avaliados e catalogados nos estados do Maranhão, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Do total, 75% não têm registro anterior e podem vir a ser explorados em empreendimentos mineroindustriais. Fernando Fialho lembrou que mapeamentos como esse são importantes para atrair potenciais investidores.
A CPRM tem atribuições de Serviço Geológico do Brasil. Sua missão é gerar e difundir o conhecimento geológico e hidrológico básico necessário para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Atua nas áreas de levantamento geológico, geofísico, geoquímico, hidrológico, hidrogeológico e de informações para gestão territorial. A companhia opera também na gestão e divulgação de informações geológicas e hidrológicas.
Fonte: Seme