Servidores bancários prometem intensificar paralisação grevista em todo o país a partir desta semana. De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, o objetivo é dar fim às intransigências administrativas nos estabelecimentos tanto públicos com privados. No Maranhão, os servidores fazem reunião esta segunda-feira (03/09), às 17h na sede do Sindicato dos Bancários, para avaliar e ampliar a greve.
A categoria reclama do "silêncio" da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou intenção de retomar as negociações. Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa 0,56% de aumento real.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, percentual este que representa 5% de aumento real mais a inflação do período. Além disso, a categoria quer valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Segundo a representação sindical nacional, um total de 7.865 agências e centros administrativos entraram em paralização desde a última sexta-feira, dia 30.
Fonte: Com informações de O Estado de São Paulo e Sindicato dos Bancários do Maranhão
