O delegado de segurança da MotoGP, o italiano Franco Uncini, afirmou nesta segunda-feira (24) após a morte de Marco Simoncelli no Grande Prêmio da Malásia que se fez muito para reforçar a segurança, mas, infelizmente, não se pode evitar "a fatalidade".
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De acordo com Uncini, não se pode fazer nada para mudar a fatalidade, que todos são indefesos perante um fato triste como o ocorrido com Simoncelli.
O delegado de segurança da MotoGP, que em sua época de piloto sofreu um acidente parecido, assegurou que "o circuito da Malásia respeita todos os limites de segurança que foram pedidos. Tratou-se de um acidente como outro, mas as motos estavam muito perto e esta foi a causa do drama".
"Marco, além de ser um piloto excepcional foi um pessoa simpática, cordial, inteligente e além disso fazia parte da comissão de segurança", lamentou. O delegado de segurança da MotoGP acrescentou que o próximo Grande Prêmio de Valência será "uma corrida de luto, pois não se pode esquecer uma pessoa como Marco".
Simoncelli morreu em consequência das graves lesões quando as motos de Valentino Rossi e Colin Edwards bateram contra ele após uma queda na segunda volta da carreira da MotoGP do Grande Prêmio da Malásia.
Enterro
O corpo do piloto italiano Marco Simoncelli chegará nesta terça-feira (25) à Itália, depois da autópsia que será realizada nesta segunda (24), informou a imprensa italiana.
A embaixada do país acelerou os trâmites para a realização da autópsia para que já esta noite o corpo do piloto possa viajar para Itália em um voo da companhia Alitalia, no qual também estará seu pai, Paolo.
Ainda não foram divulgados detalhes do funeral, mas é certo que o corpo viajará para Coriano, na região de Emília-Romanha, onde estão sua mãe Rossella e sua irmã, Martina.
Agência EFE
