Gamezônia: jogo virtual maranhense é finalista de evento internacional

Gamezônia: jogo virtual maranhense é finalista de evento internacional
Foto: divulgação.

O videogame maranhense “Gamezônia” está entre os finalistas na Expo Live, em Dubai. O jogo concorre à participação na Conferência das Partes-COP, sendo o único negócio brasileiro a chegar à final e concorrendo com mais de 120 países.

O Gamezônia é um jogo histórico, que reconta a história da Amazônia a partir da perspectiva dos povos e comunidades tradicionais da região. A jogabilidade é intuitiva e lúdica, com uma narrativa temática que busca conscientizar sobre a importância da Amazônia, seus povos, clima e território. Além disso, o jogo adere aos conceitos de Educação Transversal, Democratizante e Decolonial, buscando contribuir socialmente para a valorização da cultura local.

A equipe responsável pelo Gamezônia é maranhense, são eles: Juliana Nogueira, Adani Robson, Vinicius Sirino e Patrícia Muniz. A narração do game foi desenvolvida por Porakê Munduruku, representante dos povos e comunidades tradicionais.

De acordo com a Juliana, esse é um passo importante não só para a cultura como para o Brasil: “É uma grande honra ver um projeto tão inovador e importante sendo desenvolvido em nosso Estado e representando tão bem a cultura e história da Amazônia. O fato de um jogo desenvolvido por uma equipe maranhense estar entre os finalistas da Expolive é motivo de orgulho para todos nós. É uma prova de que a criatividade e o talento do nosso Estado podem alcançar o mundo todo. Estamos ansiosos para ver o resultado final e torcemos para que o Gamezônia seja o grande vencedor! ”, concluiu a diretora de conhecimentos do game.

A conferência de negócios ExpoLive acontece na Expo City, em Dubai, Oriente Médio, entre os dias 10 a 12 de maio. O evento reúne empresários de vários pontos do planeta.

Para mais informações sobre o Gamezônia e experimentar a demo do jogo, acesse o perfil da EDOEdtech.

Gamezônia: narrativa e personagens

O Gamezônia nos propõe uma narrativa envolvente, em que a personagem principal é a Ibiacy, uma jovem onça pintada que vê sua aldeia ser dizimada e seu povo disperso por consequência da Xawara, a terrível doença da ganância, que corrompe tudo que toca e leva os forasteiros à invadirem e destruírem a floresta e os povos que nela habitam. Com as bençãos de Boiaçu, o espírito dos rios, e as orientações de Kuab, sua guia espiritual, uma grande arara azul, Ibiacy se empenhará em uma jornada para   defender seu povo e a Amazônia deste assombroso mal.

Para tanto, Ibiacy contará com a ajuda de guardiões da sabedoria ancestral, espalhados por lugares únicos da região amazônica que testarão suas capacidades e oferecerão ferramentas e conhecimentos para derrotar a Xawara e os males que ela desencadeia. São eles:

Amanacy, a sábia e poderosa pajé das rãs ponta-de-flecha, que busca honrar a memória dos povos antigos que ergueram o observatório astronômico do Parque Arqueológico do Solstício, em Calçoene, no Amapá. Desconfiada, ela testará Ibiacy, para certificar-se de que ela não fora contaminada pela Xawara, antes de lhe entregar seus segredos de cura.

Tepé, um divertido tucano arqueólogo, que ajudará Ibiacy a desvendar os segredos das pinturas rupestres na Caverna da Pedra Pintada, situado no município de Monte Alegue, no Oeste do Pará, a fim de fortalecer o vínculo com os seus ancestrais e compreender toda a rica diversidade dos povos originários da Amazônia.

Pyatã Uiraçu, uma harpia guerreira que revelará a Ibiacy os segredos da antiga ordem das amazonas Ikamiabas e a importância de equilibrar as forças opostas da natureza para derrotar a Xawara sob a luz do luar no lendário Lago do Espelho da Lua, em Nhamundá, no Amazonas.

Mestre Miguel, um ancião ariranha, mestre da pesca artesanal, que mostrará a Ibiacy os impactos da construção de barragens para o rio e as comunidades às suas margens, enquanto luta para salvar da extinção uma rara e belíssima espécie de peixes, que só existem na região da Volta Grande do rio Xingu.

Seu Amâncio Mendes, uma cutia seringueira, que preserva saberes milenares dos povos da floresta, no coração dos seringais naturais do Acre, e é um dos poucos que podem ensinar à Ibiacy um antigo ritual capaz de fazer a floresta renascer das cinzas, mesmo após toda a destruição causada pela Xawara.

Abaixo você confere algumas imagens do game (clique para ampliar):

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