Américas abrigam 4 dos 5 países com mais mortes por Covid-19

Américas abrigam 4 dos 5 países com mais mortes por Covid-19
Foto: reprodução/ONU News.

Mais de 1,1 milhão de pessoas se contaminaram com o vírus da Covid-19, na semana passada, nas Américas. A região concentrou, nas últimas semanas, quatro dos cinco países com o maior número de mortes pela doença no mundo, Brasil, Colômbia, Argentina e Estados Unidos.  

Na semana passada, 31 mil pessoas perderam a vida para a pandemia.

Vacinas 

Falando a jornalistas em Washington, nesta quarta-feira, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, Carissa Etienne, pediu aos países que reforcem as medidas de saúde pública, até que todos possam ser vacinados. 

A chefe da Opas comentou os casos em São Paulo, onde 80% dos leitos das Unidades de Tratamento Intensivo, UTIS, estão ocupados por pacientes com Covid-19.  

Carissa Etienne afirmou que apenas no fim de semana, mais de 140 mil pessoas foram vacinadas na cidade de Manaus, mas o ritmo da imunização ainda é insuficiente. 

No fim de semana, os líderes do G-7 prometeram um bilhão de doses para os países mais pobres. Etienne disse que “essa promessa renova a confiança de que as barreiras de abastecimento que têm impedido que muitas nações e territórios da região recebam as doses, serão superadas.” 

A agência da ONU informa que menos de um em cada 10 latino-americanos e caribenhos recebeu as duas doses da vacina.

Estados Unidos 

Mais 2 bilhões de doses foram administradas em todo o mundo. Em lugares com alta cobertura de vacinação, como algumas partes dos Estados Unidos, Reino Unido e Israel, houve uma redução dramática nas hospitalizações e mortes.  

Para a chefe da Opas, as novas doses devem priorizar os mais vulneráveis, como idosos, profissionais da linha de frente e aqueles que vivem com doenças pré-existentes. Agentes de saúde devem receber atenção especial.  

Ela também contou que todas as vacinas autorizadas pela OMS e distribuídas pela Covax foram exaustivamente avaliadas por especialistas.  

Para a chefe da Opas, o problema na região “é o acesso à vacina, não sua aceitação.”  

Toda a América Latina e Caribe tem um longo legado em imunização. 

 Ela disse ainda que “a Opas trabalhará incansavelmente para levar essas vacinas a todos os cantos da região, até que a pandemia tenha terminado.” 

Fonte: ONU News.

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