No próximo sábado, dia 20 de março de 2021, será registrado um ano da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Maranhão.
Antes do primeiro caso, em 16 de março de 2020 o Governo do Estado tentou evitar a chegada do novo coronavírus e suspendeu shows e férias de servidores da saúde devido a existência de casos suspeitos. Um dia depois, as aulas foram suspensas em escolas e universidades do Maranhão. Em 19 de março, o Governo suspende o transporte interestadual rodoviário e decreta calamidade pública devido a pandemia do novo coronavírus.
Em 20 de março de 2020, o primeiro caso da doença foi registrado em São Luís. Um homem, idoso, que não apresentava sintomas graves e que retornou de viagem a São Paulo. Logo após, serviços de comércios e serviços considerados não essenciais são suspensos.
A primeira morte pelo novo coronavírus é registrada em 29 de março, em São Luís. Um homem de 49 anos, com histórico médico de hipertensão.
Em 30 de abril, a Justiça do Maranhão decretou o "lockdown" (bloqueio total), a partir do dia 5 de maio, na Ilha de São Luís, por 10 dias. A ação foi movida pelo Ministério Público do Maranhão. O juiz, ao aceitar a ação do MP, afirmou que as pessoas não estavam respeitando as medidas de distanciamento e isolamento social, o que causou uma rápida multiplicação de óbitos e casos no Estado, em especial na capital e nos municípios vizinhos, que compreendem 90% do total de casos do Estado.
Até a última quinta-feira (18), o Estado registrou 231.874 casos confirmados, sendo 5.603 mortes. A vacina já está disponível, muitos maranhenses receberam a primeira e segunda dose, mas não há imunizante suficiente para toda a população. Os leitos de UTIs da rede pública e privada estão com quase 100% de lotação.
As primeiras doses de vacina contra Covid no Maranhão chegaram em 18 de janeiro. No total, foram recebidas 164.240 doses da vacina CoronaVac, enviadas pelo Instituto Butantan. No último dia 26 de fevereiro, o Governo do Maranhão confirmou o primeiro caso da variante brasileira P.1 do coronavírus, originalmente identificada no Amazonas.
Um ano depois, diversas famílias maranhenses foram afetadas e uma guerra travada por profissionais da saúde contra um inimigo invisível, porém mortal.
Acompanhe abaixo, na reportagem de Beatriz Pereira e Anderson Birino, da TV Cidade/Record TV.
