O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) do Maranhão já apreendeu mais de 400 animais silvestres de janeiro até agora em 2025, entre apreensões, resgates e entregas voluntárias.
Possuir ou criar animais silvestres sem a devida permissão é considerado crime ambiental, e as operações de combate têm sido intensificadas em todo o estado. Recentemente, um caso chamou a atenção: a apreensão de um emu, ave de grande porte nativa da Austrália, no município da Raposa, região metropolitana de São Luís.
Sete animais silvestres, incluindo o emu, foram localizados em um sítio na Raposa. Segundo o tenente-coronel Nelson, comandante do BPA, os agentes chegaram ao local após uma denúncia de criação irregular em cativeiro. Os animais estavam em espaços improvisados e não possuíam qualquer autorização para serem mantidos.
Além do BPA, outras forças de segurança também atuam, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que no início do mês apreendeu uma ave silvestre em gaiola em Açailândia, após um morador assumir a posse irregular.
Os animais resgatados são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde recebem cuidados e, quando possível, são reintroduzidos na natureza. O BPA reforça que, apesar de parecerem dóceis, animais silvestres não são pets e sua criação ilegal é um crime ambiental previsto na Lei nº 9.605/1998, a Lei dos Crimes Ambientais. Entre as mais de 400 apreensões deste ano, destacam-se aves, roedores e macacos.
Mais informações na reportagem de Artur Oliveira, para a TV Cidade | RECORD.
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