Novo encontro pode definir rumo da greve dos rodoviários em São Luís

Novo encontro pode definir rumo da greve dos rodoviários em São Luís
Foto: divulgação.

Uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Maranhão (SRTE), foi realizada na manhã desta quarta-feira (26) para tratar da greve dos rodoviários em São Luís.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema) disse que o encontro tratou da formalização da convenção coletiva de trabalho para o ano de 2023 da categoria, mas não houve acordo.

A reunião foi conduzida pelo Superintendente Regional do Trabalho, Nivaldo Araújo Silva, e pela auditora fiscal do Trabalho, Mônica Damous Dualibe. O encontro contou com a participação do Sttrema, Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET).

Durante a discussão, os empresários alegaram não possuir recursos financeiros para realizar os pagamentos dos trabalhadores, enquanto o município afirmou não estar em débito, pois os empresários não estão cumprindo com o acordo entre as partes, que exige o cumprimento de quantitativos, além da convenção coletiva de trabalho.

“A prefeitura argumentou que os empresários estão equivocados e que, antes de exigirem subsídios, precisam cumprir com o que foi acordado”, dia a nota do Sttrema.

Diante da falta de consenso entre as partes, a reunião foi finalizada em caráter de urgência para um novo encontro entre o Sttrema e o SET, na Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), para tratar sobre o repasse dos subsídios ao sistema de transporte semiurbano. A nota não informou quando essa nova reunião vai acontecer.

A greve dos trabalhadores rodoviários de São Luís começou na terça-feira (25) depois de rodoviários e empresários não chegarem a um acordo. Em um encontro realizado no Ministério Público, o SET alegou não ter caixa para garantir os salários deste mês aos rodoviários, situação que, segundo o SET, teria chegado a esse ponto devido a falta dos subsídios que vinham sendo repassados pelo município de São Luís e Governo do Estado.

 

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