Caso Mackson: acusado de matar pastor em Paço do Lumiar é absolvido

Caso Mackson: acusado de matar pastor em Paço do Lumiar é absolvido
Foto: arquivo/TV Cidade/RecordTV.

O réu Saulo Pereira Nunes, acusado de ter matado o pastor e técnico em informática Mackson da Silvas Costa (foto) a facada, foi absolvido pelo conselho de sentença, em Paço do Lumiar. O crime aconteceu em 11 de outubro de 2019. A promotoria disse que vai recorrer. A sessão aconteceu no Tribunal do Júri no Salão do Fórum nesta terça-feira (30), presidida pelo juiz Roberto de Paula, titular da 2ª Vara de Paço do Lumiar.

De acordo com o apurado pela polícia, em abril de 2019, Saulo Nunes, após ter acesso às redes sociais de troca de mensagens, descobriu que a esposa tinha um caso extraconjugal com alguém que havia conhecido por meio de rede social. Em outubro do mesmo ano, ele novamente teve acesso ao aplicativo da esposa, encontrando outras conversas dela com a mesma pessoa. Diante da situação, ele começou a se passar pela esposa, conversando com o homem e marcando um encontro entre ambos. Por acreditar que estava conversando com a mulher, a vítima foi ao encontro, na casa de Saulo, sendo que este o esperava na varanda. Quando entrou, Mackson foi surpreendido, recebendo, uma facada no tórax. Saulo teria enterrado o corpo da vítima no próprio quintal, fazendo uma laje por cima da cova. Segundo os advogados de defesa, a morte do pastor foi um acidente e que Saulo não teve intenção de matar a vítima.

A autoria do crime começou a ser desvendada quando policias integrantes da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), onde Mackson trabalhava, tiveram acesso ao computador utilizado pela vítima, no qual constavam as conversas. Daí, os policiais deslocaram-se à residência de Saulo Nunes e este confessou ter matado Mackson, levando a polícia até o local onde o corpo estava enterrado.

Além do juiz que presidiu o júri, trabalharam na acusação a promotora Raquel Pires de Castro e o promotor Frank Teles de Araújo, contando com a assistência de Jonilton Santos. Na defesa do réu, atuaram os advogados Carlos Henrique Santos Melo, Sidney Pereira Nunes e João Rivardo Batista de Oliveira.

Com TJMA.

 

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