Roberto Rocha solicita criação de Comissão do Senado para verificar situação dos ferry

Roberto solicita criação de Comissão do Senado para verificar situação dos ferry
Foto: reprodução

O senador Roberto Rocha (PTB-MA) ressaltou sua preocupação com os milhares de usuários maranhenses que dependem do ferryboat para fazer a travessia do porto de Cujupe à Ponta da Espera, que liga a Ilha de São Luís ao continente.

Em pronunciamento nesta terça-feira (10), ele disse que os graves problemas no sistema de transportes surgiram logo após o governador Flávio Dino intervir na Serviporto, empresa que desde 1987 administrava três ferryboats.

De acordo com o senador, depois de impor sérias restrições à empresa por cinco anos consecutivos, o governador decretou intervenção estatal na prestadora daquele serviço. A partir de então, o estado assumiu toda a gestão desse transporte, até mesmo com substituição dos funcionários.

— Você quer saber o resultado? Dos três ferryboats, dois estão quebrados. O único que funciona opera com um motor apenas. E uma viagem que deveria durar uma hora está durando mais de três horas. As filas de espera são quilométricas, e a falta de segurança, claro, é evidente. É esse o pesadelo provocado pelo governo comunista do Maranhão. Agora, após haver sucateado a empresa privada, prestadora do serviço, o governo quer fazer uma licitação e trazer uma empresa de fora para gerir a travessia. Parece mentira, mas não é! — protestou.

Na ocasião, Roberto Rocha solicitou a criação de uma Comissão Externa para verificar, in loco, a situação dos fferryboat's no Maranhão.

Segundo o documento, a comissão terá o prazo de cento e vinte dias para averiguar as condições da travessia.

“É fundamental que o Senado Federal, no exercício de seu poder fiscalizatório, averigue a situação da travessia de ferry boat que conecta a região ocidental do Estado do Maranhão à Ilha de São Luís, bem como a Região Nordeste à Região Norte do Brasil”, argumenta o parlamentar.

“A motivação para a constituição da Comissão é poder realizar diligências nas instalações, para a qual convidaremos representantes do Ministério da Infraestrutura, do Ministério da Defesa (Comando da Marinha) e da Procuradoria Geral da República, a fim de discutirmos uma solução urgente para esse problema tão grave que afeta a população da região”, justifica.

 

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